clipping – redes sociais como ferramentas de aprendizado nas empresas

clipping – redes sociais como ferramentas de aprendizado nas empresas

Não é mais novidade a presença das redes sociais para as empresas e o quanto elas estão se tornando importantes para o estreitamento da marca com os seus clientes. O uso dessas plataformas como canal de comunicação entre esses dois mundos é essencial e já se tornou obrigação para a maioria das companhias, para não arriscar dizer todas. Mas o fato é que usar as redes sociais como mais uma alternativa para exposição da marca está deixando um pouco de lado (ou não muito comentado) outro fator muito importante na organização das empresas: os próprios colaboradores.

Ganhei um baita livro neste último Natal (o Novo Social Learning: como transformar as empresas com aprendizagem em rede) e eu sequerterminei de ler e a efervescência de ideias e conteúdo positivo que

estou tirando desta obra já me faz acreditar nesse outro rumo das mídias sociais. Como trabalhar e otimizar o conhecimento dos próprios colaboradores e fazer desse fluxo de informações algo produtivo para que seja refletido não só no desempenho do empregado, mas também nos números da própria organização? Tratar desse desempenho algo muito mais que uma riqueza de capital financeiro, mas sim utilizar dessas ferramentas para o próprio crescimento do capital humano interno.

Trabalhar com redes sociais internas, proporcionando a interação dos envolvidos e promovendo a discussão sobre assuntos de relevância da empresa com os seus colaboradores, proporciona um baita capital humano para essas pessoas e que, por fim, irá representar um diferencial enorme, uma vez que a escassez de mão de obra qualificada é cada vez mais constante.

Redes sociais na prática

Digamos que um blog possa expor as rotinas, onde cada um poderia apresentar um pouco da sua profissão, despertando, desse modo, algum talento escondido; um site de microcompartilhamento (Twitter ou Yammer) para gerar um fluxo de informações sobre a empresa onde todos poderão ter acesso; um canal específico de vídeos para treinamentos; canais em que os CEOs da empresa poderão expor suas visões antes nunca apresentadas justamente pela hierarquia da empresa.

Atitudes assim, de interação e complemento entre as ferramentas online com a disposição das pessoas em querer aprender, crescer e acrescentar de forma coletiva, poderão trazer um ambiente mais qualificado, dinâmico e leve para os empregados. Quando se trata de um poder coletivo amplificado pelo uso das redes sociais os benefícios entre os envolvidos podem ser enormes.

Por que não trabalhar esses canais para otimizar o seu colaborador? Por que não dar instrução e caminho para que ele tenha o poder correto de expor o que é certo e acreditar que aquilo que ele sabe pode também servir para o outro colaborador de uma outra filial/empresa? Os setores devem se unificar, tratar os problemas de uma forma mais coletiva. Nada impede do profissional que trabalha na cobrança poder saber algo sobre um problema que o RH não esteja conseguindo resolver. O gasto em consultoria e/ou com alguma empresa especializada poderia ser evitado se o problema em questão estivesse exposto dentro do próprio grupo.

E é aí que as redes sociais entram. Trabalhe de forma inteligente e conquiste o gosto do seu colaborador em otimizar o seu tempo dentro da empresa. Faça-o alavancar os negócios partindo do próprio conhecimento e que esse conhecimento seja completado por outros colaboradores.

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